Amebíase Intestinal e Extra-intestinal

A amebíase é uma infecção causada pela Entamoeba Histolytica,pode ser de duas formas:Assintomáticas,quando o trofozóitos atua de forma comensal sem causa prejuízo ao hospedeiro ou Sintomática, quando os trofozóitos passam a invadir o tecido do hospedeiro e se multiplicar.

A doença é adquirida através da ingestão de água e alimentos contaminados com fezes contendo a forma cística do parasita, mas também pode ocorre a transmissão sexual (sexo fecal-oral)

Amebíase Intestinal:Manifesta-se de duas formas principais: A disenteria amebiana, mais rara e a colite não-disentérica.

Disenteria amebiana- Disenteria aguda, de acordo com a gravidade pode chegar a 28 evacuações por dia. O paciente apresenta dores abdominais, náuseas, vômitos e suas fezes são ácidas (PH 5,5 a 6,0).

Colite-não-disentérica-Pode ou não ter evacuações diarréicas. As fezes são semilíquidas ou pastosas, contendo pouco sangue e muco, pode chegar até 5 evacuações por dia. O paciente sente desconforto abdominal e cólicas flatulência.

Amebíase Extra-intestinal: Poucos casos registrados no Brasil (38 a 40°C).pode ser :Amebíase hepática e Amebíase cutânea. O protozoário pode ser levado para o sistema porta hepática e para corrente sanguínea,onde causará amebíase em outros órgãos como fígado , pulmão entre outros, podendo levar o paciente a óbito.

TRATAMENTO

O tratamento é feito com três grupos de amebicidas os que atuam na luz intestinal, os que atuam na parede intestinal e os que atuam em qualquer uma das localizações.

PREVENÇÃO

Como a ocorrência da doença esta associada a condições inadequadas de saneamento. É preciso evitar a contaminação da água e alimentos, lavar bem as mãos e alimentos e evitar determinadas práticas sexuais.

Tema: Relação Parasito-Hospedeiro e virulência

Co-evolução: Estabelecendo laços e garantindo a sobrevivência

Os organismos de uma comunidade biológica interagem entre si, essas ralações biológicas podem ser: Intra-específicas e Interespecíficas. A primeira ocorre entre indivíduos da mesma espécie enquanto a outra ocorre entre indivíduos de espécies diferentes.

O parasitismo é um tipo de relação interespecífica, onde um organismo depende de outro para sobreviver. Desta forma para garantir uma relação de equilíbrio entre parasita e hospedeiro é preciso que ambos passem por uma co-evolução, onde o parasita não poderia matar seu hospedeiro, pois isso acarretaria sua morte.

TEORIAS SOBRE A RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO

A Visão Tradicional da Relação Parasito-Hospedeiroafirma que como passar do tempo tanto o parasita quanto o hospedeiro sofrem um processo denominado co-adaptação que tem como consequência a redução da virulência e o comensalismo, onde ambos viveriam em harmonia. Considera-se assim que a alta virulência do parasita éfalta de adaptação do mesmo e representa um estágio primitivo dessa associação, já os parasitas pouco virulentos estãohá bastante tempo em associação com o hospedeiro e, portanto mais adaptados ao mesmo.

 A Visão Moderna da Relação Parasita- Hospedeiroafirma que a virulência é uma característica evolutiva, que fazos parasitas debilitarem o organismo de seus hospedeiros, provocando assim a disseminação de seus patógenos e garantindo a continuação de sua espécie.

Após a análise de ambas as teorias conclui-se que na natureza existem ambas as relações, pois alguns parasitas realmente evoluem para o comensalismo, enquanto outros prejudicam seu hospedeiro com um alto grau de virulência que garante sua reprodução.

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